sexta-feira, 29 de março de 2013

Ex-BBB Fernanda garante que ainda não fez sexo com André

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Fernanda Keulla, de 26 anos, era apenas uma advogada recém-formada de Belo Horizonte até enfrentar o desafio de entrar no Big Brother Brasil 13, da Globo, e se consagrar como a vencedora do reality show e receber uma fortuna de R$ 1,5 milhão. A loura conversou com O Fuxico e revelou seus planos com relação ao prêmio que ganhou, seus sonhos e como está seu relacionamento com André, iniciado no programa.
A ex-sister, vencedora com 62% dos votos, disse que ainda não deu tempo de ter sua noite de amor com seu namorado e que espera com um momento mágico com ele."A gente está junto, fazendo todos os compromissos juntos, mas não conseguimos ainda ficar juntos, a sós, por conta de agenda e meus pais estão juntos. Mas ainda tivemos muita oportunidade."
Sobre ter se consagrado como vencedora, Fernanda salientou que foi uma grata surpresa porque realmente não esperava que isso fosse acontecer.
"Passava que aquilo ali estava errado. Juro por Deus! Porque não tinha condições. Na minha cabeça eu jamais ganharia aquilo ali. Eu já estava me sentindo uma pessoa muito realizada pessoal e financeiramente por ter ficado em terceiro lugar. Para mim era só o terceiro lugar."

O Fuxico: Como foi, para você, essa surpresa de ganhar o BBB 13?
Fernanda Keulla: Eu não acreditava, achava e estava convicta que ficaria em terceiro lugar. Comemorei tanto de ter vencido o paredão com a Nati porque eu achava mesmo que ficaria em terceiro lugar. Foi algo bem inesperado para mim. Fiquei muito feliz e realizada até por conta da aprovação do público. Fiquei muito feliz.
OF: Nunca nem te passou pela cabeça vencer o programa?
FK: Lá dentro tinham pessoas que se mostravam no jogo. O Nasser e a Andressa, por exemplo, eram pessoas que eu admirava muito, pela conduta deles no jogo, pelo casal que eles formavam que era bem sincero. Então achei que aquilo contaria muito como apoio do público. Eu não analisava por mim, mas sim pelas pessoas que estavam á minha volta. Eu me sentia assim: não era para mim, mas graças a Deus foi!
OF: Quando você saiu, fez uma cara de muito assustada. O que passava pela sua cabeça?
FK: Passava que aquilo ali estava errado. Juro por Deus! Porque não tinha condições. Na minha cabeça eu jamais ganharia aquilo ali. Eu já estava me sentindo uma pessoa muito realizada pessoal e financeiramente por ter ficado em terceiro lugar. Para mim era só o terceiro lugar. Tanto que não fiquei nervosa para a final. Eu me arrumei durante o dia, ri bastante, brinquei com os dois porque eu queria ver o programa. O resultado, para mim, já era claro. Quando o Bial anunciou a Andressa, eu já comecei a me alterar. Quando ele falou que eu era a campeã, eu não acreditei! Eu demorei muito para acreditar!
OF: O que mais gostou dentro do BBB?
FK: Sinceramente foi o Príncipe, né? [risos]
OF: Mas e do jogo? O que mais você gostou?
FK: Com certeza o melhor eram as festas. A gente, às vezes, pensa que a parte mais difícil são as provas, mas não é! A convivência diária é pior. É ter de se dar bem com todo mundo, mostrar seus ideais, então as festas eram os momentos que eu mais curtia. Era tudo fantástico!
OF: Falando em festas, você ficava bem bêbada e “tocava o terror”, como você mesma dizia. Fora da casa você também bebe e se diverte?
FK: Eu sou assim: custo a sair, não sou muito de sair porque minha rotina fora da casa era muito de academia, de suplementos e eu gostava muito dessa rotina fitness. Como essa vida não combina muito com bebida, confesso que eu não bebia tanto. Lá não tinha como manter essa rotina de academia porque isso era mais um paliativo, um passatempo para a gente desestressar. Era pouca coisa. Eu não conseguia fazer os treinos. Então eu aproveitava nas festas. Mas aqui fora, quando eu saio, aproveito bastante sim.
OF: Você fez amizade com todo mundo, mas teve alguém que mais te decepcionou lá dentro?
FK: Eu não digo uma pessoa, mas o fato que mais me causou uma decepção foi quando a Andressa decidiu o Paredão entre o André e eu, votando em mim e acabou decidindo o Paredão. Apesar do Nasser ter desempatado entre a Natália e eu, era claro e visível no jogo que ele votaria na Natália. Então ela decidiu votar em mim e acabei indo para o Paredão com o André e esta foi minha maior decepção lá dentro, com certeza.
OF: Mas isso abalou sua amizade com ela aqui fora ou vão continuar sendo amigas?
FK: Olha, eu vou ser bem sincera: depois que a gente sai da casa, cada um já tem uma vida bem apertada aqui fora. Não me refiro aos dois que saíram comigo. A amizade permanece, com certeza, até porque vivemos momentos muito felizes lá na casa. Mas é muito difícil, em relação à agenda, mas por telefone a gente tem se falado.
OF: Tem alguém que você acha que vai ser mais amiga aqui fora?
FK: Eu conversei com algumas amigas, mas obviamente eu serei amiga de algumas pessoas que eu fiquei mais próxima como a Kamilla, com a Andressa, com o Nasser também e acho que essas serão as pessoas que eu terei um contato maior. Mas tudo pode acontecer. Depois que acaba o programa, a gente começa a se encontrar mais com pessoas que talvez não tenha convivido tanto lá. Espero ser amiga de todos, com certeza.
OF: Quais foram as primeiras pessoas que você queria ver quando saiu?
FK: Com certeza eram meus familiares: meu pai, minha mãe e minha irmã. Lá dentro a gente fica com muita saudade é bem difícil.
OF: E seu relacionamento com o André? Como vai ser agora?
FK: A gente está junto, muito feliz, está sendo um companheiro para mim nessa nova vida. Ele já trabalhava, fazia vários trabalhos como modelo, então está me ajudando bastante a trabalhar com essa publicidade toda e é uma pessoa de quem eu gosto muito. Muito mesmo!
OF: Vocês não chegaram a fazer sexo dentro da casa, mas você mesma disse que vontade não faltou. Agora já conseguiram?
FK: Não! [risos] Porque, desde que saí do programa, estou com minha família, eles sempre estão presentes, fazendo reuniões e a gente está junto, fazendo todos os compromissos juntos, mas não conseguimos ainda ficar juntos, a sós, por conta de agenda e meus pais estão juntos. Mas ainda teremos muita oportunidade.
OF: Como você é toda princesinha, já pensou neste grande momento?
FK: Com certeza! [risos] Imagino com certeza. A gente sempre espera o melhor, né! Pelo que vocês me conhecem já deve dar uma ideia do que eu espero! [risos]
OF: Pretende fazer o que com seu dinheiro?
FK: Meu dinheiro é toda da minha família. Meu pai é quem vai administrar, queria comprar um apartamento para mim, mas tudo no seu devido lugar e tempo, então meu pai é quem vai administrar esse dinheiro.
OF: Seu pai disse que você tem muita vontade de ser apresentadora. É isso mesmo?
FK: É isso sim. Quando a gente sai do programa, as pessoas especulam em que a gente quer investir. Neste primeiro momento, temos reuniões na qual somos aconselhados a estudar e nos preparar. Eu gosto muito de esportes, de fitness, mas sei que qualquer coisa que eu me propuser a fazer neste momento, será através de muito estudo e muito esforço. Então quero estudar bastante. Gostaria de fazer quadros de esportes, fazendo reportagens, entrevistas, cobrindo evento e gosto muito dessa área de comunicação.
OF: Ele também chegou a cogitar que você compraria um apartamento em São Paulo ou no Rio de Janeiro para seguir este sonho. Tem ideia de onde quer comprar?
FK: Ainda não sei porque aqui [no Rio] é tudo caro [risos] e eu não olhei nada ainda. Já me falaram que é bem caro. Nem olhei nada! Tem de trabalhar muito, né? Tenho de colocar o pé no chão e estou pensando bastante, olhando, mas não tenho lugar definido. Estou vendo essa questão de preços.
OF: Como ficará sua profissão de advogada?
FK: Eu sou apaixonada pelo direito, foi muito bom ter feito porque era uma realização minha, consegui terminar o curso, fui aprovada no exame da Ordem [dos Advogados do Brasil], tudo bem interessante para mim. Neste momento é totalmente inviável para mim continuar atuando como advogada. Mas esta é uma carta que tenho na manga. É uma profissão que eu gosto e, se necessário, eu trabalho como advogada sem problema algum.
OF: Está pensando em fazer alguma pós-graduação ou mestrado?
FK: Penso sim. Até porque, antes de entrar no Big Brother, eu estava tocando a minha carreira e vi vários cursos desses, me inscrevi em alguns processos de seleção, nesses cursos de fazer a primeira temporada no Brasil e completar no exterior. Acho bem interessante. Eles exigem muita dedicação e daria se eu estivesse focada na advocacia, o que não é o caso agora.
OF: Uma frase marcante que você falou foi “me perguntaram se eu preferia R$ 1,5 milhão ou um grande amor e eu respondi o dinheiro”. Hoje você saiu com os dois e conseguiria optar por um ou o outro?
FK: Não, jamais! Não conseguiria porque o que vivi com o André lá dentro foi muito verdadeiro e tem me feito muito bem. Não consigo. Obviamente que no início minha opinião era essa. Até porque quem entrar tem de estar bem focada no prêmio. Este é o objetivo.
OF: Quando o Fael saiu como vencedor do BBB12, ele disse que estava sem dinheiro para comprar um sanduíche. Você também está assim neste momento?
FK: É bem isso mesmo. Não tenho dinheiro para nada. Minha mãe está me sustentando e é mais uma dívida que eu tenho para pagar depois. Ela está pagando tudo para mim.
OF: Tem algo menor que você queira comprar agora?
FK: As nossas coisas todas foram usadas durante muitos dias, não dá para levar muita coisa na mala, estou sem tênis direito e preciso comprar muita coisa.
OF: Quando você estava na casa “fazia a barba” e colocaram o apelido em você de “mulher barbada”. E incomodou com isso?
FK: Jamais! Era uma prática da casa toda, mas pegaram no meu pé. A gente fazia sobrancelha com barbeador. Não poderia ter pinça, cera, nem nada. A única coisa que a gente pode ter lá e lâmina e descolorante. E tudo aquilo foi uma grande brincadeira, não me incomodou nem um pouco. Quando a gente faz as malas, a produção analisa minuciosamente nossas malas. A gente não tem informações porque não pode levar pinça. Nos é vedada esta informação.
OF: Você indicaria alguém para entrar no Big Brother 14?
FK: A pessoa que tem o sonho de entrar no Big Brother, se submeter a tudo, ao confinamento, a tudo o que o programa apresenta, tem de agarrar isso com unhas e dentes e se jogar, ter coragem, fazer uma seleção bem feita. Estou torcendo para que os participantes da próxima edição sejam tão sortudos quanto eu.
OF: Você seria uma veterana do próximo Big Brother?
FK: Claro que sim, eu adorei o Big Brother! Eu seria, sim. A gente tem de ter coragem para enfrentar todos os desafios.

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